sábado, 5 de janeiro de 2008

livin'07

Dizem que para se virar uma página é preciso arrumar bem tudo o que preencheu a anterior...closure, chamam-lhe os anglo-saxónicos.

2007 foi uma página rica demais! Felizes ou nem tanto, estas são as minhas tralhas e o coração o meu poeirento baú:

Janeiro: O bom inesperado originado por alguma mágoa. As lágrimas que só se derramam por um(a) amigo(a) que se afasta (Puxa...se doeu!). Os amigos de sorriso bem perto por um objectivo concretizado.

Fevereiro: O 1º convite de trabalho e o 1º trabalho a sério...uma missão chamada sorriso! Uma amizade inesperadamente a esfriar por isso. Um carnaval (in)esperado. A estranha indiferença que se tornou familiar. Os amigos...mais e sempre!

Março: As amigas a precisar do ombro e as que se reencontram. As viagens nacionais. Os meus meninos. As conversas reveladoras. As saudades que batem demais. Os concertos carinhosamente revividos.

Abril: A rotina de trabalho...e o estranho carinho que se ganhou a ela. A amizade que por um momento se torna um pouco mais. As emoções baralhadas. A queda de um dado adquirido numa relação amiga que acaba. A elaboração do sonho. A nova relação amiga que começa. A saudade um pouco morta.

Maio: O Porto. A queima. O Creamfields. Os concertos. A surpresa que doeu um pouco. A amizade que solidificou e que nunca se abdica. A reúnião que soube tão bem. A conversa que não se queria ter. O passo que desgastou tanto...mas que se deu.

Junho: O Alive e Pearl Jam. O concerto de uma vida. A estranha troca de situações revividas em noites que vinham sendo iguais. A primeira vez que se olha a distância. O insólito do depois. A despedida do emprego que se deixa. O sonho tão, tão perto.

Julho: Os amigos que ganham asas e aqueles que parecem abdicar delas. A amiga que parece crescer rápido demais e a consciência de que não é tão rápido assim. O carinho que se sente pela decisão tomada. O sentimento de crescer com ela. Sines. As gargalhadas que não acabam e os amigos que se descobrem para a vida. A cumplicidade a 3. Os preparativos e a ansiedade... (estou quase, quase).

Agosto: TUDO! O pouco usual cliché de um sonho que se torna realidade! As peripécias, o cansaço e as bezanas. Barcelona. Paris. Amesterdão. As pessoas, os sítios, os cheiros. Praga, Viena, Budapeste. As risadas, os 23, o anjo da guarda. Veneza, Florença, Roma. As viagens, as paixões e o inesperado. A cumplicidade a duas. Cagliari. Um sonho dentro de outro, tão grande quanto ser real. A dor enorme de acordar e perdê-lo. A despedida, o regresso e a saudade. A experiência que fica para a vida...a felicidade. O que se viveu, TUDO o que se viveu!

Setembro: A dor do regresso ainda a sarar. O Avante e as grandes mocas. Um inesperado infelizmente revivido. Não adivinhar o quão infeliz foi. Um novo grupo...efémero novo grupo. A Invicta a matar muitas saudades e a criar tantos sorrisos. O fim-de-semana que se queria. Uma gradual desilusão. Uma noite feia demais. Um amigo que um dia se amou e agora se perdeu.

Outubro: Uma espécie de nova etapa. O curso que se queria há tanto, e o gostar de gostar de aprender. As novas pessoas. Os possíveis novos amigos. A amiga que não o sabe ser...que nunca soube. A alegria pelo mano licenciado...o orgulho pelo mano licenciado. A boa nova experiência e aquelas que se repetem. A pessoa que não se esquece. A saudade que dói aos poucos.

Novembro: A relação que não se espera. A raiva que se sente pelas coisas que ficaram por dizer. A estranheza que isso cria. Um certo sentimento de solidão. O refúgio no que está a saber bem. O reencontro com um amigo especial que faz sentir mais perto o reencontro que tanto se queria e não se deu.

Dezembro: A carinhosamente triste despedida de uma boa experiência. As amizades intantâneas que causam alguma repugnância. A pena que se tem por elas. A desilusão de descobrir amigos de brincar e a felicidade de saber que se tem os de verdade tão e novamente mais perto. A pessoa que continua sem se esquecer. A imensa vontade de voltar travada pela frieza que se esperava custar...o novo ano à espera sem saber o que esperar dele!


Ironicamente, ou nem tanto, o ano acabou como começou. Se isto é bom ou mau, ainda não sei! Mas se adivinhar um ano tão cheio como o anterior...então posso dizer "mesmo com momentos fodidos, 2008 vai ser grande demais!"


Obrigada 2007! :)

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